Primeiramente, vamos ao significado da sigla MVP: Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Víavel).
Basicamente, o MVP é um teste do software e tem como objetivo principal validar expectativas quanto as necessidades, opiniões e experiências do usuário, oferecendo o mínimo de funcionalidades possível.
Como consequência, poupa-se tempo e recursos.
Entendendo o MVP
Em outras palavras o MVP é uma versão enxuta do software, construído em cima das suas funcionalidades essenciais. Esse modelo é apresentado para os usuários e com base na sua experiência de uso, erros são corrigidos e melhorias propostas.
Dessa forma, o produto final vai ser construído aos poucos, à medida que alternativas viáveis ao projeto forem verificadas.
Para ter uma noção da importância de uso do MVP, gigantes como o Facebook e o Iphone lançaram seus protótipos no conceito de Produto Mínimo Víavel. O primeiro, com testes em uma universidade e o segundo com funcionalidades limitadas. A partir do MVP que surgiram as melhorias que conhecemos hoje.
Qual a vantagem do MVP?
A primeira delas é ganhar tempo. Ao invés de passar meses e meses elaborando uma estratégia (que pode ser boa apenas no papel) para então lançar o produto final, o MVP permite dar vida a ideia e colocá-la em prática em menos tempo, antes que ela fique ultrapassada ou outra pessoa faça primeiro.
A segunda vantagem é aprender com o usuário. É ele que vai dizer se a ideia é boa ou não, validar ou sugerir funcionalidades. Afinal, nem todo detalhe do projeto é viável na prática!
Tentar adivinhar o que o usuário quer e precisa é arriscado e caro, e é aqui que temos a vantagem financeira. Com o MVP, o budget pode ser recalculado, já que o escopo inicial é revisto e o desenvolvimento não perderá tempo com funções inúteis
Em resumo, um MVP permite:
- Testar e executar o software com recursos e investimentos mínimos;
- Reduzir o tempo geral de desenvolvimento;
- Colocar a ideia em prática mais cedo.
Como fazer?
Antes de tudo tenha em mente que um MVP não é um produto mal feito, e sim um produto que funcione, embora com capacidade resumida. Não é como oferecer um bolo inteiro sem recheio, é servir uma fatia de bolo deliciosamente recheado.
Assim, para testar a viabilidade do seu software siga as etapas:
- Defina seu produto: Liste diferenciais, vantagens competitivas, carências e objetivos. Enfim, crie uma proposta de valor;
- Identifique seu usuário: Crie personas, mapeie seu comportamento, anseios e jornada de uso. Identifique quando e onde ela utilizará seu software;
- Perceba o produto: Conhecendo o usuário e suas dores, estabeleça as funcionalidades mínimas e prioritárias para uma boa utilização do produto. Liste também as dúvidas que você deseja tirar sobre a viabilidade do projeto;
- Desenvolva: Na parte prática, escolha um time com competências para criar e desenvolver as soluções. Para validar o conceito de UX (User Experience) acione o time de Design Thinking, também a engenharia do produto e escalabilidade.
Veja como fazemos aqui na Capptan.
Testando o MVP
Métricas comuns como a frequência de uso de um programa ou o número de downloads de um aplicativo facilitam a análise de receptividade do produto e interesse do mercado naquela solução.
Às vezes, esse interesse não é compatível com a expectativa dos idealizadores e não justifique o investimento ou indique que melhorias precisem ser feitas.
Saiba interpretar os feedbacks para identificar as funções que precisam de aprimoramento e alinhe-as de acordo com a necessidade do usuário. Use os dados para abordar as chances de aceitação do produto e uma previsão de como ele pode gerar lucros de forma escalável.
É possível que vários testes de MVP sejam feitos até que o software esteja alinhado ao seu propósito e você possa partir para o investimento total.
Crie e acelere seu projeto com uma empresa que investe no MVP.